Um tiroteio ocorreu entre um grupo de milicianos e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), resultando em seis criminosos feridos e nove detidos, nas primeiras horas desta quinta-feira (7/3), por volta das 4h. O confronto teve lugar na Avenida Brasil, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro.
Os agentes trocaram tiros com 15 integrantes da quadrilha de Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, nas proximidades do viaduto Engenheiro Oscar de Brito. Os criminosos estavam em quatro veículos quando foram interceptados pela polícia, resultando na prisão de nove deles, enquanto apenas um conseguiu escapar.
De acordo com a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), os criminosos estavam sob monitoramento há meses, e após informações do setor de inteligência da Polícia Civil, os agentes conseguiram interceptar o grupo.
Durante a ação conjunta da PRF, Draco e Polícia Militar, foram apreendidas armas e coletes da Polícia Militar em posse dos milicianos. Os feridos foram encaminhados para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz. Uma das pistas da Avenida Brasil foi interditada no sentido zona oeste para o trabalho da perícia.
A milícia Bonde do Zinho, atuante na zona oeste do Rio de Janeiro, foi recentemente alvo de uma operação policial. Segundo a Polícia Civil, o grupo movimentou cerca de R$ 135 milhões nos últimos sete anos. O líder, Zinho, está detido desde 24 de dezembro de 2023, considerado o chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, responsável por uma série de ataques na cidade no ano anterior.
A Secretaria de Segurança Pública do estado informou que Zinho era considerado o “inimigo número um” do Rio de Janeiro, liderando uma “máfia” que impactou significativamente a zona oeste da cidade.
