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Olhar Complexo: A Fotografia Transformadora de Bruno Itan

Bruno Itan retrata o dia a dia das comunidades onde morou | Foto Bruno Itan
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Bruno Itan, um talentoso fotógrafo nascido e criado em algumas das maiores comunidades do Rio de Janeiro, como o Complexo do Alemão, Jacarezinho e Rocinha, transforma histórias de vida e realidade em arte com sua câmera. Seu mais recente trabalho, o livro Olhar Complexo, é muito mais que um registro fotográfico — é um grito de representatividade e um retrato autêntico dos Brasis que coexistem dentro do Brasil.

Capa do Livro “Olhar Complexo” de Bruno Itan

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O livro é uma jornada visual que pulsa vida, emociona com o silêncio da dor e celebra com o riso largo. Cada página é uma experiência única, um rito de passagem que transcende os limites das comunidades retratadas e ecoa para o mundo. Mais que imagens, Olhar Complexo é uma reflexão sobre as múltiplas camadas que compõem a vivência das favelas.

O olhar para a Comunidade da Rocinha | Foto Bruno Itan

O projeto homônimo à obra vai além da fotografia. Bruno Itan lidera uma iniciativa que capacita moradores de comunidades a capturar, com suas próprias lentes, os prismas variados que essas favelas oferecem. A ideia é descortinar uma realidade muitas vezes estigmatizada e dar voz a quem vive essas experiências diariamente. As imagens criadas não são apenas arte, mas também registros imparciais de uma realidade que precisa ser vista por dentro para que a mudança seja possível.

A captura das imagens foram transformadas em livro | Foto Bruni Itan

Bruno Itan utiliza sua arte como uma ponte entre diferentes mundos, mostrando que a fotografia não apenas captura momentos, mas também provoca reflexão e transformação. Com Olhar Complexo, ele nos convida a enxergar as comunidades brasileiras com um olhar mais humano, empático e inclusivo, destacando a riqueza cultural e a resistência de quem vive ali. Sua obra é um testemunho de que a arte tem o poder de mudar narrativas e, quem sabe, destinos.

O fotografo Bruni Itan | Imagem divulgação

Bruno Itan é cria do Complexo do Alemão – onde descobriu seu amor pela fotografia – e vive atualmente na Rocinha, outra comunidade carioca. Desde 2008, dedica-se a retratar a realidade de seu entorno em imagens poéticas ou dramáticas, às vezes, ao mesmo tempo, poéticas e dramáticas. A vontade de traduzir em arte o que via em volta fez surgir uma agência composta apenas por fotógrafos de várias favelas da cidade do Rio de Janeiro, a Olhar Complexo.

Assim, Bruno descobriu sua missão de vida: disseminar e fomentar a cultura da fotografia dentro das favelas do Brasil. O fotógrafo recifense ensina, por meio de saídas técnicas, palestras, oficinas e exposições, que a fotografia depende de diversos fatores e que, para uma sessão de fotos, é preciso mais do que equipamentos profissionais.

Ao transmitir seus conhecimentos sobre essa arte imagética, o autor quebra os paradigmas e preconceitos dos próprios moradores com relação à fotografia dentro das favelas, além de usá-la como ferramenta de denúncia contra as mazelas presentes nas comunidades.

Bruno apresenta a fotógrafos experientes e novatos técnicas que mostram a importância de registrar e criar a memória desses territórios. Com esse intercâmbio entre fotógrafos de dentro e fora da favela, ele cumpre a missão de formar um acervo para as próximas gerações. Na ocasião da publicação desta obra, Bruno recebeu a Moção de Congratulações e Aplausos pela relevante contribuição no campo social e a Moção de Louvor e Reconhecimento, ambas concedidas pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

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Esclarecimento sobre a criação do site Rio de Nojeira

Gostaria de esclarecer os motivos que levaram à criação do site Rio de Nojeira. Ocorre que o criador do Rio de Nojeira Oficial optou por não registrar o domínio http://riodenojeira.com.br. Como já havia algum tempo que eu possuía esse domínio registrado, fui questionado pelo dono do Rio de Nojeira de maneira pouco educada sobre esse registro.

Sendo uma pessoa de caráter e agindo com transparência, mesmo sabendo que o domínio estava livre para registro na época, decidi repassá-lo ao dono do Rio de Nojeira. No entanto, ele não renovou o domínio, levando ao congelamento do mesmo pelo Registro.br. Assim que o domínio foi liberado novamente para registro, procedi com a sua aquisição, seguindo todas as normas legais.

Reitero que a criação do site Rio de Nojeira não tem qualquer intenção de denegrir ou competir com as mídias já cadastradas pelo Rio de Nojeira Oficial. Meu objetivo é atuar dentro da legalidade e contribuir de forma positiva para o público interessado no conteúdo.