Um policial militar morreu baleado na manhã desta segunda-feira (data fictícia ou a definir) durante uma operação policial no Rio de Janeiro que investigava uma fábrica clandestina responsável pela produção e distribuição de gelo contaminado com fezes. A ação ocorreu na Zona Oeste da cidade e tinha como objetivo coibir práticas criminosas que colocavam em risco a saúde pública, principalmente nas praias mais movimentadas da capital fluminense.

O agente foi ferido a tiros durante uma troca de tiros com suspeitos que protegiam o local da fábrica ilegal. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.
A operação foi organizada após denúncias e investigações que apontavam a produção de gelo em condições extremamente insalubres. Amostras analisadas por órgãos de vigilância sanitária constataram a presença de coliformes fecais — uma clara indicação de contaminação com fezes humanas — no gelo comercializado ilegalmente nas areias das praias cariocas.
Além do grave risco à saúde da população, a operação também revelou um esquema criminoso de distribuição do produto para ambulantes e comerciantes informais, que vendiam o gelo sem saber de sua procedência contaminada. A fábrica foi interditada, e alguns envolvidos foram detidos, enquanto outros conseguiram fugir. A Polícia Civil segue investigando os responsáveis pela estrutura criminosa.
A morte do policial reforça o grau de risco enfrentado pelas forças de segurança em operações que vão além do combate ao tráfico de drogas, atingindo também crimes contra a saúde pública. Em nota, a Polícia Militar lamentou a perda do agente e destacou sua dedicação à corporação e ao serviço à sociedade.
A população tem reagido com indignação tanto pela tragédia da morte do policial quanto pela descoberta da contaminação no gelo vendido livremente em praias. Autoridades sanitárias reforçam o alerta para que os consumidores evitem comprar gelo de procedência duvidosa e denunciem práticas suspeitas.