O Amarelinho da Cinelândia, um tradicional ponto de encontro no Rio de Janeiro frequentado por artistas, políticos e conhecido por ser um dos preferidos para o happy hour no Centro, foi fiscalizado por policiais civis da Delegacia do Consumidor (Decon) nesta quarta-feira (28/05). Durante a fiscalização, os agentes encontraram produtos vencidos, impróprios para o consumo e for a das normas de armazenamento.
Mais de 65 kg de produtos foram descartados, e o gerente foi autuado em flagrante, sendo preso com base na lei dos crimes contra as relações de consumo. No entanto, ele pagou fiança e responderá em liberdade. A operação contou com o apoio de agentes do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).
O Amarelinho quase encerrou suas atividades em 2021, mas foi adquirido pelo empresário Antonio Rodrigues, proprietário da rede Boteco Belmonte, e reaberto com uma celebração que incluiu uma roda de samba liderada por Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador, chope liberado e o “batismo” com a placa azul da prefeitura, indicando-o como Patrimônio Cultural Carioca.
Localizado próximo ao Theatro Municipal, ao Museu Nacional de Belas Artes, à Câmara de Vereadores, à Biblioteca Nacional e ao Cine Odeon, o bar sempre foi um marco da boemia carioca.
Em 2011, o bar foi interditado após uma operação do Decon encontrar quase 100 kg de alimentos vencidos e baratas na cozinha. Foi a primeira e única interdição desde sua inauguração em 1921. Na ocasião, o gerente também foi detido por crime contra a saúde pública e relação de consumo, mas o estabelecimento voltou a funcionar normalmente no dia seguinte.
